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Estresse e baixa imunidade estão por trás de casos de herpes

Quase 4 bilhões de pessoas em todo o mundo já tiveram manifestações do vírus da herpes, de acordo com estimativa da Organização Mundial da Saúde. O número equivale a 67% da população mundial abaixo de 50 anos. A herpes é uma doença viral que se manifesta com lesões cutâneas dolorosas e é causada por dois tipos de vírus: o HSV-1, causador do herpes simples, que em geral se manifesta nos lábios; e o HSV-2, que causa a herpes genital.

A recorrência pode estar relacionada a alterações da imunidade, mas também existe uma relação importante com o estresse físico e mental. “Tenho observado cada vez mais herpes recorrente em pacientes jovens”, aponta a infectologista Ana Carolina D’Ettorres. Estimativas do Ministério da Saúde demonstram que entre 13% e 37% das pessoas que contraem os vírus apresentam sintomas.

A especialista explica que o contágio ocorre quando uma pessoa que nunca foi exposta à doença entra em contato com secreções de  pessoa infectada que apresente lesões cutâneas. “As lesões são vesículas vermelhas e muito dolorosas que causam um desconforto importante no acometido.  Uma vez inoculado o vírus da herpes simples permace para sempre no organismo, sendo assim possível recorrência dos casos”, alerta.

Quase 4 bilhões de pessoas em todo o mundo já tiveram manifestações do vírus da herpes, de acordo com estimativa da Organização Mundial da Saúde. O número equivale a 67% da população mundial abaixo de 50 anos. A herpes é uma doença viral que se manifesta com lesões cutâneas dolorosas e é causada por dois tipos de vírus: o HSV-1, causador do herpes simples, que em geral se manifesta nos lábios; e o HSV-2, que causa a herpes genital.

A recorrência pode estar relacionada a alterações da imunidade, mas também existe uma relação importante com o estresse físico e mental. “Tenho observado cada vez mais herpes recorrente em pacientes jovens”, aponta a infectologista Ana Carolina D’Ettorres. Estimativas do Ministério da Saúde demonstram que entre 13% e 37% das pessoas que contraem os vírus apresentam sintomas.

Ambos os vírus, HSV-1 e HSV-2, podem provocar lesões em qualquer parte do corpo, no entanto, o tipo 1 geralmente acomete a região da boca, nariz e olhos, enquanto o tipo 2 acomete pênis, vulva, ânus e nádegas. Os primeiros sintomas da infecção por herpes podem surgir em seis dias após o contato com o vírus.

Os primeiros sinais são ardor, coceira e formigamento. Em seguida, podem aparecer manifestações, como: lesões avermelhadas com pequenas bolhas dolorosas na região genital ou anal, com aspecto de buquê; febre, mal-estar, dores no corpo e ardência ao urinar, com ou sem retenção urinária; e Ínguas dolorosas na região da virilha.

Em pessoas imunocompetentes, as bolhas cheias de líquido se rompem após alguns dias, criam casca e cicatrizam. Nas imunossuprimidas, como indivíduos com diabetes, HIV e outras condições, as bolhas podem atingir gravidade muito maior, necessitando de abordagem médica.

Prevenção x tratamento

Os vírus causadores da herpes têm alta circulação em todo o mundo e mesmo que a maior parte das pessoas infectadas não desenvolva sintomas, os vírus podem permanecer escondidos no corpo humano em estado de latência vitalícia. O vírus se esconde nas raízes dos nervos, impedindo que o sistema imunológico o combata.

Existe terapia antiviral específica para reduzir o tempo e a intensidade dos sintomas. Em casos recorrentes é possível até mesmo desenvolver estratégias por meio de medicação para evitar esse retorno frequente da doença. 

Considerada uma Infecção Sexulamente Transmissível (IST), a herpes genital pode ser prevenida com o uso de camisinha, mas orienta-se evitar relações sexuais enquanto existir alguma lesão. “Muitas vezes as pessoas não conseguem visualizar as lesões, o que torna o risco de transmissão ainda mais alto. A camisinha pode não proteger 100% em caso de presença de lesões que não possam ser cobertas pelo preservativo”, reforça a infectologista.

Marcella Andrade | Atena Comunicação atenacomunicacaoeimagem@gmail.com

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