As placas dos calçamentos de ruas em Teixeira de Freitas, financiadas com recursos da Caixa Econômica Federal durante o governo Lula, têm chamado atenção por não exibirem os valores envolvidos na obra, o que é considerado incomum e possivelmente ilegal.
O Coronel França, em seu silêncio, permite que se forme a percepção de que os recursos foram liberados durante o governo Bolsonaro. A ausência de informações financeiras nas placas levanta suspeitas e a pergunta permanece:
Quem se beneficia ao ocultar os valores dos recursos da Caixa Econômica Federal? Seria o Coronel França? Ou o prefeito Marcelo Belitardo?
A reportagem planeja entrevistar o Ministério Público para esclarecer se omitir os valores nas identificações das obras configura um crime. Enquanto isso, o Coronel França, talvez preocupado em manter o apoio de Bolsonaro, parece ter ignorado esse possível delito relacionado ao atual prefeito, Marcelo Belitardo.
Será que o Ministério Público vai se manifestar? O prefeito será processado por omitir os valores nas placas das obras?
A população de Teixeira de Freitas aguarda mais clareza e transparência de seus candidatos.
Uldurico Júnior também deve explicações. Por que permitiu a liberação de uma verba significativa às vésperas de uma eleição? Como aliado das forças políticas do Ministro Rui Costa e do líder do governo no Senado, com influência política suficiente para adiar a execução da obra, ele pode ter garantido sua posição como próximo prefeito de Teixeira de Freitas.
Excesso de confiança na vitória? Ou uma armadilha para Marcelo, dado que as obras apressadas apresentam várias imperfeições?
O Coronel França, conhecido por sua integridade moral, arrisca-se a cometer o crime do silêncio, considerando que os bolsonaristas da cidade podem interpretar a situação de forma diferente?
Esta reportagem continuará aguardando uma posição do TCU (Tribunal de Contas da União) e do Ministério Público, tanto estadual quanto federal, sobre a omissão dos valores nas placas das obras do candidato governista.
Até agora, todas as nossas informações indicam que o calçamento foi, de fato, financiado durante o governo Lula. A verdade pode demorar, mas sempre aparece.
