Notícias Juridicas

Covid: OMS espera declarar fim de emergência em 2023

Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse nesta quarta-feira (21)

Em tom esperançoso, Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse nesta quarta-feira, 21, esperar decretar o fim da emergência da covid-19 no ano que vem.

Ele, no entanto, apontou uma série de lacunas que não permitem dizer que pandemia acabou, mesmo com cenário mais animador com casos e mortes em tendência de queda.

“A pandemia de covid-19 diminuiu significativamente este ano, o surto global de varíola símia está diminuindo e não há casos de Ebola em Uganda há mais de três semanas”, declarou. “Esperamos que cada uma dessas emergências seja declarada encerrada em momentos diferentes no próximo ano.”

Contudo, destacou que “ainda existem muitas incertezas e lacunas para dizermos que a pandemia acabou”. Entre elas, listou, falta de vigilância, testes e sequenciamento; milhões de pessoas não vacinadas; lacunas no tratamento e nos sistemas de saúde; falhas na compreensão da condição pós-covid, bem como de como essa pandemia começou.

Para ele, tudo isso prejudica nosso conhecimento sobre como o vírus está mudando, coloca vidas em risco e também compromete nossa capacidade de prever e lidar com pandemias futuras.

Tedros destacou que está “muito preocupado” com a evolução da doença na China, “com relatos crescentes de doenças graves”. “A OMS está apoiando a China para concentrar seus esforços na vacinação de pessoas com maior risco em todo o país, e continuamos a oferecer nosso apoio para atendimento clínico e proteção de seu sistema de saúde.”

A covid foi declarada uma emergência de saúde pública de interesse internacional (PHEIC, na sigla em inglês), em janeiro de 2020. Segundo o Regulamento Sanitário Internacional da OMS, acordo legal que envolve 196 países, uma PHEIC é definida como “um evento extraordinário determinado que constitui um risco de saúde pública para outros Estados por meio da disseminação internacional de doenças e por potencialmente exigir uma resposta internacional coordenada”.

Monkeypox e ebola em Uganda

O chefe da OMS também falou sobre as emergências que surgiram ao longo de 2022. Sobre a varíola dos macacos, que passou a ser chamada de mpox, ele destacou que mais de 83 mil casos e 66 mortes foram relatados.

“Tal como acontece com a covid, o número de casos de mpox relatados semanalmente diminuiu mais de 90% em relação ao pico. Se a tendência atual continuar, esperamos que no próximo ano também possamos declarar o fim dessa emergência”, disse.

Sem novos casos desde o fim de novembro e sem pacientes em tratamento no momento, Adhanom comentou que a organização iniciou a “contagem regressiva” para o fim do surto de ebola em Uganda. “Se nenhum novo caso for detectado, o surto será declarado encerrado em 11 de janeiro.”

Ele ainda comentou que a organização continua a ajudar 30 países a responder a surtos de cólera; bem como a suprir de serviços básicos, de saúde e tratamento à desnutrição grave, em regiões da África afetadas pela crise climática, com secas e inundações.

Fonte: Folha Vitória

Compartilhar nas redes sociais

Leia mais

O-ex-jogador-de-futebol-Robinho
image_processing20210715-28340-1eb0lsi
consumidora-avaliando-produto-com-auxilio-do-celular
Cena-de-crime-resolução-média-960x540
Sem título
sistema-prisional-brasileiro
3
prisao
Roberta-Caires-defende-mulher-para-presidencia-da-0129465600202411070905-ScaleDownProportional
IMAGEM_NOTICIA_9
stop-racism-concept_23-2148578338
jose-dirceu-1400x788
00091996a54391ba91e38184ef37a426
16-07-14-Eduardo-Cunha-Ameaca